sábado, 16 de maio de 2009

Poético Mitológico (A Marionete Pós-Moderno)


Respeitável público
Quer ganhar dinheiro no sinal?
O número mais difícil que existe é o malabarismo, que tal!
No mundo capitalista
Essa prática é ideal
Imagine,
Possuir uma habilidade para lidar com situações difíceis.
É o máximo; UAU!
"o número mais difícil que existe é o malabarismo"
A frase não é minha não! É do domador Orlando Orfei, que já foi parar 63 vezes no hospital por causa dos animais.
Para um Domador de animais dizer isso, é porque é difícil mesmo!
Senhoras e Senhores
Para apresentar esse número
Chamo o mais querido dos palhaços
Senhoras e Senhores
Aplausos para... Para... Para...
Ai meu Deus esqueci o nome dele.
Espera ai, eu anotei em algum lugar,
Deixa-me ver, Qual é seu número de inscrição ou seu código de barra.
Achei, é o número dele é 3.000.456.006-766.
Desculpe pela demora
"Respeitável público"
Chamo ao centro do palco
"O importântissimossimooooo"
A Marionete Pós-Moderno
"Aplausos"



Apresentador: Você não se sente preso por tantos fios, como um escravo.
Marionete: Não, estou bem seguro!
Apresentador: Você é bastante usado nas representações teatrais, principalmente para o público infantil.
Marionete: Mais claro! Nunca falo besteira, sou controlado por fios, meu condutor é que cria meu próximo passo!
Apresentador: "RISOS", acho que não vou conseguir de você, uma performance mais criativa.
Marionete: Estou aqui para cumprir a pauta, roteiro, esqueceu que sou programado por outras pessoas, elas que pensam e eu só executo! Ok. Mas claro que se mudarem meus donos, eu posso mudar meu texto e executar criativamente outra performance!
Apresentador: Aplausos, ele pensa.
Divirta-se
O pombo
Vinícius de Moraes contava ter ouvido de uma sua tia-avó, senhora idosa muito boazinha, que um dia ela estava na sala de jantar, em sua casa no interior, quando um lindo pombo pousou na janela. A senhora foi se aproximando devagar e consegui pegar a ave. Viu então que em uma das patas havia um anel metálico onde estavam escritas umas coisas.
- Era um pombo-correio, titia.
- Pois é. Era muito bonitinho e mansinho mesmo. Eu gosto muito de pombo.
- E o que a senhora fez?
A senhora olhou Vinícius com ar de surpresa, como se pergunta lhe parecesse pueril:
- Comi, uai.
(Rubem Braga. Recado da primavera. 3ª. ed. rio de janeiro: Record, 1985).
Na Grécia antiga, enquanto os trabalhadores livres eram mais números nas atividades livres eram mais numerosos nas atividades de subsistência, na pequena produção mercantil e no comércio varejista, os escravos predominavam na produção em larga escala, no campo e na cidade, nas minas e nos serviços domésticos. Assim, coexistiam o trabalho livre e o trabalho escravo.
Escravos alugados
Havia, entre os gregos, também escravos alugados, exercendo funções de porteiro, pedagogos, cozinheiros, amas, sendo que seus donos recebiam o salário. Posteriormente, os pequenos proprietários que se endividavam e não conseguiam saldar seus compromissos eram transformados em escravos do credor, bem como toda sua família. Também eram estrangeiros adquiridos no mercado ou prisioneiros de guerra.
Revoltas raras
Curiosamente, a história registra certa tolerância dos escravos com seu destino trágico de explorados. Por serem de origem muito diversificada, as revoltas de escravos eram muito raras.(trecho retirado da revista À história Ilustrada da Grécia Antiga, Arte, Cultura, Filosofia editora Escala LTDA).

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