segunda-feira, 25 de abril de 2011

POÉTICO MITOLÓGICO (Como um BIBELÔ)



Uma fofoca percorre as ruas de Paris.
Seria uma Revolução Romântica! Ou uma alegoria paranoica da monarquia dos Bourbon!
Só como o tempo saberá a resposta!
Enquanto isso o Show deve continuar...

Senhoras e Senhores
O Notável Rocaille graciosamente apresenta:
O Sarau "Eclairage de Luxe".

Nossa bela dupla de bonequinhos politicamente incorretos!
Cantam: "Como um bibelô".

Oh! Meu amor
Você tem um estilo tão perfeito e especial
Seu charme idealizado preenche bem meu espaço

Brilhe, Brilhe como um bibelô
Padronizado para ser feliz
Brilhe, Brilhe como um bibelô
É algo incrível, tão perfeito que pensava não existir

Olha meu benzinho
Agora pense e tente se encaixar
Incorpore-se por alguns segundos
A este belo sentimento
Dando um sentido a sua bela fabricada existência
Ao nosso tão belo jeito de amar

Brilhe, Brilhe como um bibelô
Padronizado para ser feliz
Brilhe, Brilhe como um bibelô
É algo incrível, tão perfeito que pensava não existir

Mas que beleza graciosa
Sublime e silenciosa
Mais pura que arte nouveau
Belo mais que belo
Não quebre meu encanto por ti
Mas que bom que você não incomoda

Bom! O que é um bibelô? Em francês "bibelot", pequeno objeto decorativo, que se põe sobre os móveis. Mas também por ser definido como objeto de pouco valor. (não chega ser uma obra de arte).
Graças ao fabuloso mundo industrial temos uma verdadeira fábrica de bibelôs contemporâneos. O importante é guardar o molde original, daí vamos fabricar as outras peças iguaizinhas a original. Claro que hoje temos os genéricos depende muita da ideologia da marca ou empresa que fabrica. O que importa é satisfação dos consumidores de tais objetos. Lembro que a validade do produto não cobre o mau uso e acidentes ocorridos pela falta de atenção do consumidor.

Alguns pensamentos para decorar sua consciência:

"Para mim, um quadro deve ser algo amável, alegre e belo, sim belo. Já existem muitas coisas desagradáveis na vida. Para que inventarmos mais?" (Pierre-Auguste Renoir).

"Comecei a realizar obras aceitáveis apenas quando me esqueci dos detalhes. Somente assim me vinha à mente o aspecto poético e atraente das imagens" (Eugène Delacroix)

"A angústia? Não é pior para nós do que foi para os românticos. Deve-se manter a calma; a arte não deve inquietar nem confundir. Deve ser equilibrada, pura, serena..." (Henri Matisse).

"Cada vez fico mais furioso diante da necessidade de representar o que experimento, e juro a mim mesmo que não seguirei tão impotente, porque parece que posso fazer grandes progressos" (Claude Monet).

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