terça-feira, 19 de março de 2024

Uma páscoa muito louca

Etimologia: A Última Ceia, por Teresa Peña. A palavra "páscoa" provém do latim pascha,ae, um decalque do grego Πάσχα (transl. paskha), e este (através do aramaico pascha) também decalque do hebraico פֶּסַח (Pesach ou Pesaḥ), termo que designa a Páscoa judaica. O termo em inglês é Easter, cognato com o alemão moderno Ostern, derivado do inglês antigo Ēastre ou Ēostre. A teoria geralmente aceita defende que era originalmente o nome de uma deusa anglo-saxônica, Ēostre, uma forma do termo indo-europeu encontrado em muitos lugares para a deusa do amanhecer.[a] As raízes hebraicas A travessia do Mar Vermelho, em ilustração do século XIX. A Pesach — a Páscoa judaica — a celebração da saída dos hebreus do Egito, graças a Moisés, constitui-se de dois ritos: a imolação do cordeiro e o pão ázimo. A palavra hebraica pesach significa 'passar adiante', 'deixar de fora', e deriva da narrativa da décima praga, segundo a qual Deus ordenou aos hebreus que assinalassem, com o sangue do cordeiro, as portas das casas de Israel, permitindo, ao anjo exterminador, que passasse adiante, atingindo somente as casas dos egípcios e, de modo particular, os primogênitos dos egípcios, inclusive o filho do faraó (Êxodo, 12,21–34). A Pesach indica portanto a libertação do povo de Israel do domínio egípcio e o início do seu percurso em direção à terra prometida. Com o advento do cristianismo, a Páscoa adquiriu um novo significado, indicando a passagem da morte à vida por Jesus e a passagem a uma vida nova para os cristãos, libertados do pecado, graças ao sacrifício de Jesus. Por isso, a Páscoa cristã é dita Páscoa da ressurreição, enquanto a Páscoa judaica é a Páscoa da libertação. Já nos primeiros anos da década de 50 do século I, Paulo, escrevendo de Éfeso aos cristãos de Corinto, utilizou o termo para fazer referência a Cristo e é improvável que os efésios e coríntios tenham sido os primeiros a ouvir o Êxodo 12 interpretado como uma referência à morte de Jesus e não a um ritual de passagem judaico. Quase todos os países falantes de línguas não inglesas utilizam nomes derivados de Pascha para a festa

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Halloween party with chucky

Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma celebração popular de culto aos mortos comemorada anualmente no dia 31 de outubro. O termo tem origem na expressão em inglês All Hallow’s Eve ("Véspera de Todos os Santos"), pois é comemorado um dia antes do feriado de 01 de novembro. A cultura de celebração do Halloween é muito forte em países de língua anglo-saxônica, sobretudo nos Estados Unidos. Com o tempo, o feriado ganhou popularidade e hoje é comemorado, ainda que em menor escala, em boa parte do mundo. A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses aos Estados Unidos, onde a data é considerada feriado. Origem do Halloween A maioria das tradições de Halloween teriam se originado nos antigos festivais celtas chamados Samhaim, que marcavam a passagem de ano e a chegada do inverno. Para os celtas, o início do inverno representava a aproximação entre o mundo e o “Outro Mundo”, onde vivem os mortos. Os celtas acreditavam que no início do inverno os mortos regressavam para visitar suas casas e que assombrações surgiam para amaldiçoar seus animais e suas colheitas. Todos os símbolos que hoje são característicos do Halloween eram formas utilizadas pelos celtas para afastar esses maus espíritos.
Embora de origem pagã, o Halloween recebeu esse nome após ser cristianizado pela Igreja Católica, que passou a defini-lo como véspera do Dia de Todos os Santos. Símbolos do Halloween A maioria dos símbolos característicos do Halloween possuem origem nos primórdios da tradição, enquanto outros foram agregados com o tempo. Entre os principais estão: As cores laranja e preto: o festival do Samhaim era comemorado no início do outono, quando as folhas se tornam laranjas e os dias são mais escuros. Daí a associação do Halloween com essas cores. Lanterna de abóbora (do inglês Jack o’lantern): tem origem em um conto celta sobre um rapaz proibido de entrar no céu e no inferno que vaga eternamente com sua lanterna em busca de descanso. A tradição de entalhar abóboras teve início nos Estados Unidos. Antes, os países de origem celta entalhavam nabos e inseriam velas no interior com o objetivo de afastar espíritos. jack-o-lantern.jpg Exemplos de lanternas de abóbora (Jack o'lantern). A tradição dos celtas de inserir velas em nabos ocos foi levada para os Estados Unidos, onde as abóboras grandes e macias se tornaram a melhor opção. O costume, que antes se limitava a entalhar rostos nas abóboras, atualmente envolve diversos formatos. Máscaras e fantasias: os celtas acreditavam que no dia do Samhaim, esses adereços ajudavam a enganar os espíritos, que não reconheciam os humanos e continuavam vagando pelo mundo sem incomodar. Atualmente, o Halloween é fortemente marcado por festas à fantasia que geralmente seguem a temática sombria de bruxas, zumbis, esqueletos, etc. No entanto, em países onde a tradição não é tão seguida (a exemplo do Brasil), as festas costumam envolver qualquer tipo de fantasia. Esqueletos e fantasmas: para os celtas, os mortos assumiam, entre outras formas, a de esqueletos e fantasmas. Morcegos: os festivais de Samhaim sempre envolviam o uso de fogueiras, que acabavam por atrair morcegos. Gostosuras e travessuras: do inglês trick or treat, teve origem na Grã-Bretanha, mas foi popularizado nos Estados Unidos nos anos 50. A atividade é voltada para crianças que, fantasiadas, batem de porta em porta perguntando “gostosuras ou travessuras?”. Caso a pessoa não dê algum brinde como doces ou dinheiro, as crianças fazem alguma travessura na sua casa. Halloween no Brasil Por influência estadunidense, o Halloween também é comemorado no Brasil no dia 31 de outubro, mas a festa não possui o mesmo significado e valor cultural dos países do hemisfério norte. Grande parte da tradição de Halloween no Brasil é influenciada por cursos de idioma que promovem a data como forma de inserir os alunos na cultura dos países de língua inglesa. No Brasil, o Halloween é marcado principalmente por festas à fantasia e por decorações em bares, lanchonetes e outros estabelecimentos, que adotam a temática de monstros, vampiros, bruxas, etc.
Fantasia de Halloween é... Charles Lee Ray (também conhecido como O Estrangulador de Lakeshore, e apelidado de Chucky) é um personagem fictício, embora ele tenha sido modelado após a história da vida verdadeira de Robert, o boneco, e o antagonista principal da franquia Child's Play. Chucky é retratado como um notório assassino em série cujo espírito habita um boneco Bonzinho e continuamente tenta transferir a sua alma do boneco para um corpo humano.[1] História Charles Lee Ray (nascido em 24 de Janeiro de 1950), conhecido como o "Estrangulador de Lakeshore", passava muito tempo com seu instrutor de vodu John Bishop em que era estudante do mesmo. Mostrado no filme A Maldição de Chucky, Charles tinha uma vida dupla como um assassino em série e um civil normal. A certa altura, um amigo em comum o apresentou a uma mulher chamada Sarah Pierce em que Charles ficou cada vez mais obcecado pela mesma e mata o marido pra ficar com ela. Após o funeral, Charles sequestra a Sarah onde é amarra dentro de sua casa segura até que a policia chega e Charles foge de casa acompanhado com Eddie Caputo. No Brinquedo Assassino, Charles é perseguido por Mike Norris & Jack Santos e é abandonado pelo seu parceiro Eddie em sua van para fugir da polícia, Charles se refugia em uma loja de brinquedos. Baleado no coração pelo detetive e quase morrendo, Charles jura vingança sobre Mike & Eddie e então transfere sua alma para um boneco Bonzinho através do encantamento vodu que destrói a loja devido ao ritual. Charles em sua forma humana é visto como morto pelo Mike. Um dia depois, Charles (que agora está dentro do boneco Chucky) é vendido por um ambulante e comprado pela mãe solteira Karen Barclay para o aniversário do seu filho, Andy Barclay. Primeiro, Chucky mata a Maggie batendo nela com um martelo de brinquedo e fazendo-a cair da janela do apartamento para a morte. Segundo, Chucky mata seu parceiro Eddie Caputo onde liga o gás e explode a casa por conta do tiro de Eddie. Chucky tenta matar Mike até ser atingido no ombro e foge. Chucky visita seu instrutor de vodu John pra buscar respostas onde é informado que sua alma ficara no boneco pra sempre se não transferir sua alma de volta para um humano, mas é recusado por John e Chucky usa um boneco vodu conectado a vitalidade de John pra faze-lo falar. Ele é orientado por John que deve transferir sua alma de volta para um humano se revela para a primeira o seu segredo, descobre que primeira pessoa que contou seus segredos foi Andy e Chucky mata John sem piedade depois de tudo. Em busca de Andy, Chucky mata o psiquiatra infantil Dr. Ardmore eletrocutado e vai atrás de Andy em que o mesmo foge. No apartamento, Chucky é queimado por Andy, feito em pedaços pela Karen e morto por Mike ao ser baleado no coração (que é o ponto fraco). No Brinquedo Assassino 2, Chucky é reconstruído na base de seus restos pela empresa Bonzinho e os olhos são colocados fazendo reviver onde um funcionário morre eletrocutado. Chucky é levado pelo executivo Elliot Mattson por ordens do ambicioso Haskell Sullivan pra esconder a má publicidade e ele liga para a Grace Poole onde Andy está como tio Charles. Quando Mattson entra no carro, Chucky aponta a arma em Mattson pra ir na casa dos pais adotivos de Andy, na verdade era uma pistola d'agua e cruelmente o mata com um saco plástico na cabeça. Detalhes O personagem é o quarto dos famosos ícones do terror ao lado de Michael Myers, Jason Voorhees, Freddy Krueger e Ghostface. Em 1999, o personagem Chucky foi indicado para o Prêmio MTV Movie de Melhor Vilão do filme Bride of Chucky.