sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Poético Mitológico (O Baile dos Máscarados)


Marinheiros
Em pleno mar das ilusões
O cansaço a sede,
A fome e a solidão infeliz
Um sublime canto ardente
A cadência do verso
O chacal sobre a areia te observa
A música suave soa!
Espumas do mar deserto
A mulher-Saara
A VOZ DOCE CANTA
O marinheiro fica parado
O mar que ruge pela proa,
Preso ele dorme
Dorme doido!
O mar sacode o navio
A tempestade da dama
Cantai! Que a morte é divina
Marinheiro frio
Enlouqueceu
Gritos existam a fúria
"Quem são, quem são"
Petrificação do rochedo
Ouvi-me, Marinheiros.
O anjo cinza,
Não rias de mim,
Cara sombria
Proteja-me dos maus espíritos
Encarne as virtudes da
Representação do espelho
O espelho que revela o olhar o outro
O outro que reflete
A ALMA dos que viajam,
No mundo das relações,
Humanas.



O baile dos hypocrites
Na Grécia os atores, sempre homens, apresentavam-se com Personas, com máscaras, não revelando sua verdadeira identidade (dai serem chamados de hypocrites). A idade, o sexo, a importância social e o estado espiritual de cada personagem vinham, por assim dizer, "escrita" na máscara. Ela tinha que ter a expressão desejada para encenar e o público identificar claramente o personagem.
A máscara escolhida é a carranca.
Carranca figura real ou mitológica com qual se orna a proa de um navio ou de uma barcaça para proteger dos maus espíritos ou das tempestades ou cara de pedra ou metal na bica de um chafariz
As encenações teatrais derivaram dos cultos dedicados a Dionísio, o 13º deus do Olimpo que provavelmente originou-se da Ásia protetor das vindimas.

Uma frase para os marinheiros que estão enfrentando a fúria e as criaturas do Mar:
"Os grandes navegadores devem sua reputação às grandes tempestades" (Epicuro (341 -270 a.c), filósofo grego).

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