sábado, 21 de fevereiro de 2009

Poético Mitológico (A Rainha das Flores)

Oh, Bela
Deusa do perfume
Encantadora
Rainha dos cultos escondidos
Sua força me aprisiona
Você sabe que me provoca
Loucura profunda

Salve, salve rainha das flores
Num corpo único de magia
Amor, amor que vem lá do fundo
do coração

Um certo dia
uma cigana leu a minha mão
E me disse:
Se não for a luz do dia espere,
a noite vai chegar e descobrir a luz,
no fim da escuridão

Meu querubim
Olhe para mim
Sinta meu coração
Sou o mais verdadeiro dos deuses
Não uso a máscara da ilusão

Salve, salve rainha das flores
Num corpo único de magia
Amor, amor que vem lá do fundo
do coração

A paixão que nasceu
na primavera dos sentimentos
no ritmo quente do verão
vamos por ai caminhar
você entrou em meus sonhos
Sinto o vento do frio outono
Quero fugir do inverno rigoroso
Ver o sol nascer
e estar livre pra sonhar

Salve, salve rainha das flores
Num corpo único de magia
Amor, amor que vem lá do fundo
do coração



Perséfone, também chamada Corê (nome grego que significa "virgem") deusa das flores e deusa dos infernos. Filha de Deméter, educada entre as ninfas e adorada pela mãe, foi raptada por Hades e tornou-se rainha do reino dos mortos. Deméter ficou furiosa e procurou a filha em todos os cantos, abandonando a agricultura soube que Perséfone estava sob a terra.


Como ela tinha comido um caroço de romã, que simbolizava o casamento, não podia sair das profundezas. Então, Zeus especificou que a jovem ficaria seis meses sob a terra e seis meses com a mãe. Enquanto ela estivesse na superfície, a natureza renasceria.


É por isso que , na primavera e no verão, quando Perséfone está com Deméter, esta cobre a terra de uma vegetação luxuriante e verde. No outono é hora de sua partida, Deméter fica triste, as plantas secam, quando volta para a companhia de Hades, Deméter fica desesperada e amaldiçoa o solo. O que podemos chamar de inverno.


Afrodite entregou Adônis para Perséfone criar. Mais tarde as duas deusas passaram a disputar a companhia do menino, e tiveram que submeter-se a sentença de Zeus. Este estipulou que ele passaria um terço do ano com cada uma delas, mas Adônis, que preferia Afrodite, permanecia com ela também o terço restante. Nasce desse mito a ideia do ciclo anual da vegetação, com a semente que permanece sob a terra por quatro meses.

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