segunda-feira, 20 de junho de 2011

POÉTICO MITOLÓGICO (A Polaridade do Campo Magnético)

Boa Noite, Senhoras e Senhores!
A longa jornada do querubim continua:
Nosso anjo aprendeu a pesquisar, ou melhor, investigar o mundo que o cercava, e descobriu que nem todas as damas verdes são perigosas e venenosas, como suas duas amigas que salvou e protegeu do ataque a serpente.
A serpente não é boba, e sabe que seu veneno é poderoso, mas se engolir uma toxina diferente... Bauuu. Bauuu.
Nessa pesquisa o anjo descobriu algumas deliciosas damas verdes vitaminadas, que eram cultivadas um belo pomar. O anjo precisava curar suas feridas, e estava cansado das perseguições que duraram anos. Logo, precisava de uma alimentação rica, para continuar a sua jornada.

Episódio três:
A polaridade do campo magnético

Nosso querubim canta: Campo magnético

Com o cheiro renovador das hortaliças
Exalam um odor agradável
Leva-me ao um certo bem estar
De talos molhados, de pólen.
Agora espero cicatrizar feridas,
Cultivadas, registradas e catalogadas em memória fértil.

Vossa Alteza, exuberante natureza.
Louvar a corte a vã grandeza
Semeado em vós as sementes de amor e ódio
Regando-vos com lágrimas de verdades e mentiras
E na(s)cerão colheitas felizes ou tristes.

No desabrochar dos talentos naturais
Pintando segredos delicados
Sinto a exalação da ressurreição do sonho perdido
Com a esperança de alcançar a glória divina
Que adejam lograr da essência

Vossa Alteza, exuberante natureza.
Louvar a corte a vã grandeza
Semeado em vós as sementes de amor e ódio
Regando-vos com lágrimas de verdades e mentiras
E na(s)cerão colheitas felizes ou tristes.

Amo a simples natureza
Pois em mi(m) tenho a fertilidade da sementeira de sem ideias
Dos fecundos arvoredos
Ouve a Miss Flora os meus segredos
Sobre um campo magnético
Encaderna a dor veludozamente curada
Agradecendo com seus frutos
Árvore frondosa

Bom! A questão é: Esse jardim é um pomar ou uma horta?

O autor responde: É uma mistura dos três. Vou narrar um acontecimento histórico sobre a transformação dos jardins ornamentais em hortas domésticas.
Quando a guerra submarina se intensificou em torno da Inglaterra, na última conflagração mundial, foi grandemente ameaçado o seu abastecimento de gêneros alimentícios, para os quais o país sempre dependeu, em grande parte, das importações. Os ingleses, porém, acharam logo uma solução para o problema. Não hesitaram em destruir muitos dos seus parques e jardins, transformando-os em "hortas". As plantas ornamentais foram substituídas por uma variedade de hortaliças. Esse empreendimento contribuiu, sem dúvida, muito para a famosa capacidade de resistência daquele povo.
O conflito ficou atrás, como um fato histórico, mas a necessidade de hortas e hortaliças se faz sentir imperativamente. A falta de verduras parece ser agora, em muitas partes, bem maior do que na Inglaterra, na fase da deflagração, e as poucas que se pode obter são muito caras, além de se acharem com seu valor nutritivo reduzido e constituírem, também, grave ameaça à saúde do povo. É que muitos hortelãos profissionais adubavam suas hortaliças com lixo e, não raro, com urina e fezes humanas. Assim, esses vegetais embora rigorosamente lavados, podem veicular germes patogênicos para o organismo humano, nele produzindo doenças graves, como a disenteria, a febre tifóide, as verminoses, etc. Para evitar essa mal, não existe melhor medida do que ter cada qual sua própria horta.
(trecho extraído do livro As hortaliças na medicina doméstica. Prof. Alfons Balbach).

Na exploração do jardim, desperto minhas lembranças, desencadeio, sensações, compartilho emoções, provoca uma reflexão sobre os mais diferentes aspectos da existência e sobre vivência humana.
Como estou bem narrativo. Hoje escolhi um bonito texto sobre o pré-cavaleiro e o seu jardim:

Tudo o que eu realmente precisava saber, aprendi no jardim de infância.

Tudo que eu realmente preciso saber sobre a vida... Como ser... Aprendi no jardim da infância.
Não foi na universidade nem na pós-graduação que eu encontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardim da infância.
Compartilhar, brincar dentro das regras, não bater nos outros, colocar as coisas de volta no lugar, limpar a própria sujeira, não pegar o que é meu, pedir desculpas quando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxar a descarga do banheiro.
Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vida equilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender um pouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar todos os dias, nos faz muito bem.
Tirar uma soneca à tarde, tomar cuidado com o trânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boas formas de enfrentar o mundo.
Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequena semente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. As raízes iam para baixo e as folhas iam para cima, mas ninguém realmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim!
Peixinhos dourados, ratinhos brancos; e até mesmo a pequena semente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nós também.
Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aos outros aquilo que você gostaria que fizessem para você...
Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem para uma vida saudável.
Penso que tudo seria melhor se todos nós - o mundo inteiro - tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemos um pouquinho abraçados a um travesseiro.
E ainda é verdade que, seja qual for a idade - o melhor é darmos as mãos e ficarmos juntos!
(Texto de Robert fulghum - tradução de Ernesto H. Simon)
O pensamento de hoje é: "Colhemos o que plantamos".

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