sexta-feira, 1 de julho de 2011

POÉTICO MITOLÓGICO (A Estética em Desfile)



Senhoras e Senhores, boa noite.
A saga do nosso anjo do jardim continua!
Esse jardim que mais parece uma passarela com um gramado bonito que lembra um tapete aveludado uma forração ideal para um grande desfile onde a luz do sol brilha iluminando as nove belas candidatas à MISS FLORA.
Um jardim cercado de flores de amores e cores e dias sem fim que nascem à magia da primavera sentimental.
O Miss Flora é dedicada a mulheres de todos os estilos.
Entre neste jardim e inspire-se.

EPISÓDIO quatro: O CONCURSO MISS FLORA

O notável Rocaille apresenta uma viagem luxuriante a jardim do Éden. Nosso candidato a pré-cavaleiro para dar boas vindas às candidatas, canta:

Formosa Miss Flora

Uma magia tentadora
O encanto que me faz sonhar
Caprichos da natureza
Ao ter ver, musa natural.
Inspirações não me faltam

É ela! É ela! Formosa Miss Flora
Fascinação que desabrocha sentimentos
Embelezada estrela do jardim
Hei de dar-lhe a realeza
Nesse trono de pura beleza

Esmeraram-se cândidas reluzentes
Que de encantos os olhos ilumina
Pétalas que ares perfumam
Tem que ser linda...
Tem que ser rápida...
Que mimo! Que bela! Que filha de Deus!

É ela! É ela! Formosa Miss Flora
Fascinação que desabrocha sentimentos
Embelezada estrela do jardim
Hei de dar-lhe a realeza
Nesse trono de pura beleza

Emoção traduzida pela natureza
A favorita pelos apaixonados
Notável convidada das mais alegres e tristes cerimónias
De buquê de casamento a coroa de adeus
É ilustre convidada

Responda depressa: qual é o nome da atual Miss Brasil? Pode ser Cláudia, ninguém sabe ninguém viu. Pode ser Amélia, aquela sim, era mulher de verdade. Pode ser Gabriela, a espetacular morena da praia. Para muitos Ser Miss é ser a nuvem mais passageira que existe hoje. Houve um tempo no Brasil que concurso de miss, de fato, abria muitas portas da esperança e também era um enorme baú da felicidade. Miss era uma carreira como funcionário do Banco do Brasil. Tornou-se a grande meta das candidatas a Cinderela brasileira a partir de 1954. Naquele ano, uma baiana de faiscantes olhos azuis, Martha Rocha, ganhou no Hotel Quitandinha, em Petrópolis, o título de belas entre as belas. Delícia das delícias, com a faixa ela embarcou para o sucesso, nas asas da Panair, para o concurso de Miss Universo. Bom! Por duas polegadas a mais, passaram a baiana Martha pra trás. Ela perdeu o título para a americana Miriam Stevenson, mas caiu nas graças do país. A mítica do concurso se manteve até 1969. Naquele Brasil do AI-5, uma acanhada loirinha catarinense iria quebrar o protocolo de etiqueta e comportamento afável que envolvia suas antecessoras numa aura de candura. Foi o ano de uma tal Vera Fischer.

Sobre a efémera qualidade das Misses: "Beleza sem virtude é como uma rosa sem fragrância"

Vejamos, agora, as questões relativas à beleza e à feiura. Será que podemos definir claramente o que é beleza, ou será que esse é um conceito relativo, que vai depender da época, do país, da pessoa, enfim? Em outros termos, a beleza é um valor objetivo, que pertence ao objeto e pode ser medido, ou subjetivo, que pertence ao sujeito e que, portanto, poderá mudar de indivíduo para indivíduo?
As respostas a essas perguntas variam durante o decorrer da história.

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