sábado, 7 de março de 2009

O Canto de Orfeu


Sobre o olhar de Apolo
Deus da música
Canto
Os cânticos sagrados da Deusa
Ânsia dos desejos infinitos
Exala seu aroma etéreo
Claro incenso aromal
Orno minha testa com as flores de Perséfone
Sobre as nossas cabeças seu perfume
Sem que o possam deter, o tempo corre.
Apesar de quanto sofri
Muito penei!
Expor-me em praça pública
Como alvo á populaça
Sádicos
Adoram o martírio lento e prolongado
Quebre o silêncio é aceitar o sacrifício
Corações, que se meteram
Entre nós,
Eu invoco
A águia que dorme entre as nuvens
Acorde
Sacode as penas.
É hora de levitar
Dá-me estas asas...
As mesmas asas que foram perdidas pelas as criaturas que propagam a ilusão
Preciso encontrar o Serafim
Que me guiara.

Nenhum comentário: