terça-feira, 11 de outubro de 2011

POÉTICO MITOLÓGICO (O Reconhecimento do Outro)






Boa Noite! Senhoras e Senhores...
A poesia é o campo mítico por excelência, encontra na metáfora a compreensão melhor do amor.
No show do amor supõe a descoberta do outro. Nesse espetáculo o amor é o convite para sair de si mesmo. Se a pessoa estiver muito centrada nela mesma, não será capaz de ouvir o apelo do outro.
Senhoras e Senhores...
Temos um dueto em nosso show a dama e o cavaleiro, cantam:

Coração Ardente

Em coração ardente
Como fogo em brasa
Entre o sol e a sombra de um sentimento
O erotismo vibra à luz de velas acesas,
Brilham, brilham de forma voluptuosa

No toque das castanholas do prazer
Junto com o ritmo vibrante das guitarras
No envolvente sapateado dos amantes que encanta
Vigoroso flamenco da paixão

Dos panos vermelhos dos toureiros
E do momento imóvel fez-se o drama
Que dos olhos acende a última chama
Feroz prazer que esquenta o sangue
Fez-se da vida uma aventura mágica

No toque das castanholas do prazer
Junto com o ritmo vibrante das guitarras
No envolvente sapateado dos amantes que encanta
Vigoroso flamenco da paixão

Nobre coroa de espinhos
Proteja esse sublime sentimento
O olhar para o outro
Que algum vínculo viva dentro de nós
Y iestaré junto a ti!
Te guglearé para encontrarte entera
Y iestarás siempre junto a mí!
Anexaré mi corazón
Estaré siempre junto a ti
Como uma bela canção espanhola.

Para compor CORAÇÃO ARDENTE lembrei-me de uma célebre frase de Hegel que diz: "Amar é estender o seu corpo em direção a um outro corpo; mas é também, mais fundamentalmente, exigir que esse corpo, que ele deseja também se estenda: é desejar o desejo do outro".
Isso significa que o desejo supõe uma relação e que o que se deseja, sobretudo é o reconhecimento do outro. O amante não deseja se apropriar de uma coisa; ele deseja capturar a consciência do outro.

Uma reflexão sobre o ato de amar:
No seu livro Paixões da Alma (1649), Descartes afirma que quem ama "sente um doce calor no peito e a digestão de carnes se faz mais rápida no estômago, de maneira que essa paixão é útil para a saúde". Essas tentativas de fazer com que o amor trabalhe para a razão estão de certa forma condenadas ao fracasso, pois o amor é uma mistura de desejo e astúcia, generosidade e egoísmo, de violência e carinho, sem que possa ser predeterminado para que ele esteja aí.

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