terça-feira, 25 de outubro de 2011

POÉTICO MITOLÓGICO (O Perfume de Eros)






Boa Noite! Senhoras e Senhores...
Encontrar uma fragrância que seja a sua cara, envolvendo seu corpo e mente é difícil, mas não impossível...
Faça aquela pessoa especial pensar em você sempre que sentir o seu aroma e a deixe confiante em qualquer situação...
É com achar esse perfume registrado?
Sabemos que vivemos num mundo competitivo... E a ingenuidade é um artigo que custa muito caro para a sabedoria humana...
E a sensação e o prazer fazem também parte do mundo humano...
O ato de conquista é uma manifestação que todo o ser humano busca... Não estou falando só sobre o amor...
Esse ato de conquista esta ligado em todos os aspectos da vida humana...

Senhoras e Senhores...
Nosso cavaleiro canta: O Aroma da Conquista

Chegou a hora de transmitir o calor do amor
Os amantes adoram essa sensação
Sentimentos quentes capazes de derreter
Os mais frios corações

Que deusa você é?
Quer provocar
Garota de ouro
Gata selvagem
Princesa moderna ou mulher magnética...

Dizem que o tempo vai esquentar
Os aromas frescos e provocantes são sua cara
Eles deixam rastro e marcam a sua presença
Rebelam sua vitalidade
O seu lado mais escondido e reprimido o sensual

Que deusa você é?
Quer provocar
Garota de ouro
Gata selvagem
Princesa moderna ou mulher magnética...

Uma nova pessoa
No seu tempo
A única a sentir
Arrepiar
Amar alguém?
Ou você mesma

Que deusa você é?
Quer provocar
Garota de ouro
Gata selvagem
Princesa moderna ou mulher magnética...

O seduzir
Em uma atmosfera noir
Permita-se dar asas ao desejo
É ver para suspirar
Teatro atrevido
Flor da paixão...

Para compor O AROMA DA CONQUISTA busquei fazer uma pequena pesquisa sobre a sexualidade humana: o erotismo. Para alguns pesquisadores a sexualidade surge como expressão máxima da intimidade e do desejo. Para o filósofo francês Bataille, o domínio do erotismo está justamente no desejo que triunfa da proibição. O comportamento erótico se opõe ao comportamento habitual. Tudo o que é construído para o estabelecimento das relações formais começa a se dissolver na excitação sexual: "a nudez destrói a boa figura que nossas roupas emprestam"; as palavras obscenas, a imaginação exacerbada, as transgressões das proibições, a violação do corpo, o excesso desmedido, tudo leva a uma "perda" constante de si mesmo que culmina na "pequena morte" do orgasmo: o êxtase e a vertigem são de certa forma, um "sair de si".
O impacto gerado pelo erotismo leva as pessoas a temerem a ação dele. A paixão, apesar da promessa de felicidade que a acompanha, introduz a perturbação e a desordem. Talvez resida aí a necessidade que os poderosos sentem de controlar a sexualidade pela repressão. Esse trecho foi extraído do livro filosofando de Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins.
Destaco em seu livro filosofando os obstáculos a Eros: Para as duas autoras nem sempre o controle da sexualidade é saudável e consciente. Citando Freud: quando o ego, sob o comando do superego, não consegue tomar consciência das exigências do id, por serem demasiadamente conflitivas e inconciliáveis com a moral, essas exigências são rejeitadas e ficam no inconsciente. Entretanto, a energia não canalizada não permanece contida, mas reaparece sob forma de sintomas, muitas vezes neuróticos. É assim que Eros se torna doente, e a ele se sobrepõe Tanatos (morte). O sexo passa a ser visto numa relação ambígua de atração e repulsa, desejo e culpa.
Tal ambiguidade gera também tendências opostas de comportamento igualmente criticáveis: o puritanismo e a permissividade, ou seja, a oscilação entre vigiar e proibir e tudo permitir.

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