domingo, 12 de julho de 2009

Poético Mitológico (A Lei da Gaiola humana)

Senhoras e Senhores
Se acharam o número do homem Bala perigoso
O próximo é necessária muita coragem e força de espírito
Imagine uma gaiola cheia de feras selvagens
E você é o domador
A Grade impede a fuga das feras
O agente responsável pelo SHOW
O Barão, quem é o Barão.
É aquele que governa o CIRCO! AH. AH. AH...
O Domador tem que fazer o Show
As feras devem ser domesticadas ou adestradas
As Feras devem aprender a sentar o banquinho,
E seguir algumas regras da gaiola.
As feras rugem com violência e se movimentam com gestos agressivos
"Sentem presas"
A grade impede a fuga das feras
Elas devem ser controladas.
O Barão diz:
"O circo tem todas as condições para o bem estar das feras"
O Domador deve
Amasse o instinto selvagem
O Domador tem serias dificuldades de manter a ordem
A gaiola tem uma LEI.
Mais as feras não sabem Ler, com vai compreender essa Lei.
Os rugidos são altos e frequentes
O Domador precisa de assistentes, Mais quem quer ser assistente do domador.
Ninguém!
Será que ninguém sabe o que é solidariedade
"Pobre Domador"
"Pobres Feras"
A gaiola é a invenção do homem
Para controlar o instinto selvagem
Quem é o importante na lei da gaiola?
As feras ou o domador, respostas erradas.
O importante na lei da gaiola é a reputação do Barão!
Senhoras e Senhores
(Aplausos para o bondoso Barão)
UHHH... UHHHH... UHHH...
A ambiguidade da palavra Fera:
Essa palavra pode ter vários significados pode ser um animal selvagem, carnívoro e bravio, no figurativo pode ser pessoa cruel e má ou na gíria pessoa exímia em uma atividade.
Sobre a Gaiola:
Uma dica para o respeitável público
Não confundam feras com pássaros
São animais racionais ou não!
Lembrem que a invenção da Gaiola é de um HUMANO!
GRADES, GRADES mais GRADES...
POR QUÊ?


A ambiguidade da gaiola


Escolhi um trecho do brasileiro Manuel Antônio de Almeida (1830-1861), em seu romance Memórias de um sargento de milícias (1855):
Foi o barbeiro recebido na sala, que era mobiliada por quatro ou cinco longos bancos de pinho, sujos já pelo uso, uma mesa pequena na pertencia ao mestre, e outra maior, onde escreviam os discípulos, toda cheia de pequenos buracos para os tinteiros; nas paredes e no teto havia pendurada uma porção enorme de gaiolas de todos os tamanhos e feitios, dentro das quais pulavam e cantavam passarinhos de diversas qualidades: era paixão predileta do pedagogo.
Reflita sobre esse Trecho Senhoras e Senhores!

Nenhum comentário: