quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Elefantes os portadores de Chuva e Boa sorte e Os vôos do elefantinho

Na mitologia hindu, existem duas histórias fantásticas que contam como Ganesha ganhou sua cabeça de elefante. Uma das histórias é a de que Parvati, deusa do amor, foi amaldiçoada para que não pudesse mais ter filhos. Sentindo-se solitária, ela criou Ganesha a partir da sujeira de seu próprio corpo. Quem é Ganesha, o deus elefante indiano da sabedoria e prosperidade Ganesha é um dos deuses mais celebrados no hinduísmo. Ele é filho dos deuses Shiva e Parvati e representa o intelecto, a sabedoria, a fortuna e a prosperidade nesta religião. Na tradição hindu, Ganesha é também conhecido como Vighneshvara no sânscrito, que significa “deus dos obstáculos ou dificuldades”. Este significado está relacionado ao fato de que sua função primária na religião hindu é remover os obstáculos daqueles que o cultuam. A história de como Ganesha ganhou sua cabeça de elefante Ganesha é representado como um deus antropozoomorfo, ou seja, ele é metade animal e metade humano. Sua cabeça é a de um elefante e o restante de seu corpo é a de um humano com quatro braços. Na mitologia hindu, existem duas histórias fantásticas que contam como Ganesha ganhou sua cabeça de elefante. Uma das histórias é a de que Parvati, deusa do amor, foi amaldiçoada para que não pudesse mais ter filhos. Sentindo-se solitária, ela criou Ganesha a partir da sujeira de seu próprio corpo. Após a criação, Parvati foi tomar um banho e pediu ao seu filho que tomasse conta da casa para que ninguém entrasse. Quando Shiva, deus supremo do hinduísmo e marido de Parvati, apareceu para visitar sua esposa, Ganesha, cumprindo as ordens da mãe, não o deixou passar. Shiva ficou enfurecido com a atitude do menino e cortou-lhe a cabeça. Quando Parvati retornou, ela ficou enfurecida e explicou que aquele era o filho que tinha criado. Desesperado, Shiva pediu aos seus soldados que fossem atrás de uma cabeça para substituir a do menino. A primeira cabeça encontrada foi a de um elefante e, dessa forma, Shiva conseguiu trazer Ganesha de volta à vida. Após o episódio, Shiva fez de Ganesha o líder dos bhutaganas, um exército de soldados que lutava com ele. A outra história conta que Parvati pediu ao deus Shani (que é a representação do planeta Saturno) que cuidasse de seu filho. Ao olhar para Ganesha, Shani queimou o rosto do menino com seus olhos maléficos e, dessa forma, Ganesha literalmente perdeu sua cabeça. Brahma (deus da criação) aconselhou Parvati a substituir a cabeça de seu filho pela primeira cabeça de qualquer criatura que encontrasse. Parvati encontrou a cabeça de um elefante e trouxe Ganesha de volta à vida com a cabeça do animal.
Cabeça de elefante: Em florestas e matas fechadas, elefantes geralmente abrem caminhos para que outros animais possam passar e seguir adiante. Neste sentido, Ganesha é primeiramente cultuado para que ele ajude a eliminar os obstáculos das pessoas que o cultuam. Sua grande cabeça de elefante simboliza a sabedoria, a compreensão e o intelecto, aspectos fundamentais para quem almeja uma vida de perfeição, de acordo com os ensinamentos do hinduísmo. Suas enormes orelhas nos lembram que devemos ouvir mais as outras pessoas. A tromba de Ganesha revela que os indivíduos devem possuir as qualidade de adaptação e eficiência em suas vidas. Suas presas denotam os dois aspectos da personalidade humana: a sabedoria (a presa direita) e a emoção (a presa esquerda). A presa esquerda de Ganesha está quebrada, e ela representa os sacrifícios que fazemos em prol da felicidade e também que devemos conquistar a emoção com sabedoria para atingirmos a perfeição. Barriga: Na grande barriga de Ganesha está todo o cosmo. Ele ensina que as pessoas devem ter todos os tipos de experiências em suas vidas, boas ou más, mas que devem encará-las com paciência e calma. Rato: Existem algumas interpretações para a simbologia do rato aos pés de Ganesha. Para alguns, ele representa o ego e como devemos ter consciência para controlá-lo. Um ditado diz que “quem controla o ego, possui a consciência de Ganesha”. Outra interpretação revela que o rato seria o veículo de Ganesha, simbolizando seu conhecimento e a sua astúcia. Braços e mãos: Ganesha possui quatro braços e cada um deles representa os atributos do corpo. Eles são: o intelecto, o ego, a consciência e a mente. Em cada uma de suas mãos encontramos objetos e outros simbolismos, como: Machado: com esta ferramenta, Ganesha pode repelir qualquer obstáculo. Flor de lótus: esta flor é o símbolo do maior objetivo da evolução humana, ou seja, o autoconhecimento e a realização do seu “eu interior”. Corda: a corda geralmente aparece na mesma mão em que Ganesha segura a flor de lótus. Ela é um símbolo da força que amarra o devoto à eterna bênção. Este objeto também simboliza que os apegos e desejos mundanos devem ser eliminados. Modaka: uma tigela com um doce feito de leite e arroz tostado chamado modaka também aparece nas imagens associadas ao deus Ganesha. Além de ser o quitute preferido do deus elefante, ele representa a satisfação, após a jornada de disciplina e autoconhecimento. Mão voltada ao devoto: uma das mãos de Ganesha está sempre voltada para quem o cultua, simbolizando a bênção, a proteção e o refúgio que podemos encontrar nele. A colorida e animada celebração de Ganesha no hinduísmo Fotografia de festival em celebração ao deus Ganesha na Índia. Fotografia de festival em celebração ao deus Ganesha na Índia. Não existem muitos templos dedicados exclusivamente à Ganesha na Índia. Contudo, em grande parte dos templos hindus é possível encontrar as estátuas do deus elefante. Devido ao fato de ser o deus dos obstáculos, Ganesha é, geralmente, reverenciado ao início de cada novo desafio pelos seus devotos. Seja quando as pessoas se mudam para uma nova casa ou antes de começar um novo empreendimento; pois este deus representa, especialmente, boa sorte em novas jornadas.
O festival conhecido como Ganesha Chaturthi ou Aniversário de Ganesha é o maior festival de celebração ao deus elefante. Ele dura entre 10 e 14 dias, com cultos dentro dos lares hindus e também em grandes festivais públicos, sendo o maior deles na cidade de Mumbai na Índia. No calendário hindu, o festival ocorre no quarto dia da primeira quinzena do mês de Bhaadrapada, o que corresponde ao período entre agosto e setembro no calendário gregoriano. Durante este período, enormes estátuas de argila ou gesso de Ganesha são confeccionadas e adornadas com flores e outros adereços coloridos. Além disso, oferendas são destinadas ao deus e milhares de pessoas saem às ruas para dançar em celebração a ele. Ao final do festival, as estátuas são imersas nas águas. Este ritual é um símbolo de que Ganesha estará voltando para sua casa no Monte Kailash. O mantra de Ganesha Os mantras indianos são extremamente populares em todo o mundo, mesmo para os que não praticam o hinduísmo. Eles são sílabas ou poemas escritos em sânscrito utilizados como uma oração para materializar divindades. Para quem tem fé em Ganesha, o mantra dedicado ao deus elefante é utilizado para remover obstáculos da vida. O mais conhecido deles é: Om Gam Ganapataye Namaha – Sharanam Ganesha
A tradução para este mantra pode ser: Om: é a invocação espiritual que conecta o devoto à divindade. Gam: verbo sânscrito para mover, afastar, aproximar ou unir. Ganapataye: um dos nomes em referência ao deus Ganesha. Namaha: manifestação de adoração. Sharanam: refúgio e proteção. *Este conteúdo se baseou em informações de: Amritapuri.org; Ancient.eu; Times of India e Columbia University.




Elefantes os portadores de Chuva e Boa sorte

Segundo a mitologia hindu, os primeiros elefantes que houve no mundo tinham asas e brincavam com as nuvens. Mas um dia, um grupo de elefantes posou nos galhos de uma árvore debaixo da qual um santo asceta estava ensinando os seus discípulos. Como era de esperar, os galhos se quebraram e cairam sobre os discípulos, matando vários deles. O santo homem ficou tão zangado que pediu aos deuses que privassem os elefantes de suas asas. Mas os elefantes continuaram a ser amigos das nuvens e a ter o poder de pedir ás suas antigas companheiras celestes que trouxessem chuva.
A figura dos elefantes é ligado á chuva e ás boas colheitas.
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Quando Dumbo estava na idade de participar do espetáculo, o diretor do circo pensou em um número para ele: Uma pirâmide com os elefantes e, lá no alto, Dumbo, o mais jovem e mais ligeiro. A luz dos refletores, os elefantes começaram seu número...Emocionado, Dumbo subia cuidadosamente, mas...ele pisou em sua orelha e caiu! Com isso, uma elefanta perdeu o equilíbrio. BUM...! Toda a pirâmide veio abaixo! Que confusão! Por causa deste acidente, Dumbo foi retirado do número dos elefantes e colocado nos dos palhaços. Desde este dia, o sofrimento do elefantinho aumentou. Walt Disney ao contar histórias usando animais, remota aos tempos mais antigos. Nas fábulas, os animais perdem a sua caracteristica de puro instinto e são antropomorfizado e transformados em caricaturas do homem. O animal na história, na verdade, não é um animal vestido de homem mas um homem disfarçado na pele de um animal.

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