sábado, 25 de abril de 2009

Poético Mitológico (O antídoto de Asclépio/Esculápio)

O equilíbrio ameaçado


Asclépio que foi fulminado por Zeus, porque curava a todos e, dessa forma, o mundo caiu em desequilíbrio. Heróis e monstros são de universos totalmente diferentes, mas não há como separá-los, porque geralmente há lutas entre ambos para conseguir em combater o mal causado aos mortais.

VACINA/ANTÍDOTO



VACINA/ANTÍDOTO
"Um antídoto para os efeitos do sangue de Medusa"
O que é a vacina: Substância da origem microbiana que, administrada a uma pessoa ou animal, lhe confere imunidade contra a infecção determinada pelos mesmos micróbios de onde foi extraída e ás vezes também contra outras infecções.
Asclépio ou Esculápio era filho de Apolo e patrono dos médicos sua trajetória representa uma linha firme e forte dentro da mitologia greco-romana, na qual se consagrou como uma divindade clássica da medicina e teve muito prestígio no mundo antigo, quando seus santuários converteram-se em sanatórios, mas os textos primitivos não concediam caráter divino a Asclépio.
Um conselho de Asclépio:
"Um livro é um mudo que fala, um surdo que responde um cego que guia um morto que vive" (Padre António Vieira).
Sobre os efeitos da natureza e a falta da figura do herói na consciência humana:
"(...) a natureza não é cruel, apenas implacavelmente indiferente. esta é uma das lições mais duras que os humanos têm de aprender" (Richard Dawkins).
Uma sugestão:
"UM CORAÇÃO ALEGRE FAZ TÃO BEM QUANTO OS REMÉDIOS" (Provérbio Oriental)
Ou
"VOCÊ NÃO PODE IMPEDIR QUE OS PÁSSAROS DA TRISTEZA VOEM SOBRE SUA CABEÇA, MAS PODE, SIM, IMPEDIR QUE FAÇAM UM NINHO EM SEU CABELO" (Provérbio Chinês).

sábado, 18 de abril de 2009

Poético Mitológico (O sacrifício e o Salvamento de Andrômeda)


Perseu, embora perseguido pelas irmãs de Medusa, consegue fugir, graças ao capacete que o torna invisível presente de Hades e à velocidade que lhe dão suas sandálias aladas presente de Hermes. No caminho de volta, Perseu detém-se na Etiópia, governada pelo rei Cefeu, cujas terras estão cobertas por dilúvio e devastadas por um monstro marinho. Para interromper esse flagelo, Posêidon o deus do mar e o mais temperamental dos deuses exige que o rei sacrifique sua filha, Andrômeda, dando-a de comer ao horrível animal. Quando Perseu lá chega, a primeira coisa que vê é a deslumbrante Andrômeda, acorrentada a um rochedo fustigado pelas ondas furiosas. Sem hesitar, com a cabeça da Medusa, petrificou o monstro e libertou a jovem, com quem se casou.
Algumas reflexões sobre AMOR e SACRIFÍCIO:
"Santidade, felicidade, amor e sacrifício são praticamente sinónimos" (Autor desconhecido).
"Nenhum sacrifício é bastante quando se trata de opor a beleza á desarmonia do mundo" (Thomas Mann, escritor alemão).
"O caminho de Amor chama-se Sacrifício" (Josemaría Escrivá.)
Sobre o heroísmo o que podemos destacar:
"Se os homens não tivessem alguma coisa de louco seriam incapazes de heroísmo" (Marquês de Maricá)
Ou
"O homem é capaz de todos os heroísmos, a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece, o martírio sublima" (Victor Hugo).
Uma frase para Homens e Mulheres:
“O primeiro grau do heroísmo é vencer o medo”. (G.P.Bona).

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Poético Mitológico (O IMPAGÁVEL PÉGASO)

Criatividade, que bicho é esse?


O Impagável PÉGASO.

Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, decapitada por Perseu. Os mitos podem ser entendidos como transposições dramatúrgicas dos arquétipos, esquemas e símbolos, ou composições de conjunto, epopeias, narrativas, gêneses e outros.
O símbolo pode ser um sinal figurativo, imagem, ser ou objeto que representa um conceito. O simbólico é expresso por meio de símbolos ou metafórico e até alegórico. Para alguns autores não há CRIATIVIDADE sem problema referente. Ela sempre parte de um problema, na maioria esmagadora ou então vai ao problema em situações excepcionais. Contudo a CRIATIVIDADE é sempre componente ativo de um problema, explicando a razão de ser componente para a solução de problemas.
O símbolo de Pégaso metade cavalo e metade pássaro o que tem a dizer?
O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal. Os centauros, metade homens, metade cavalos, são seres que representam a identificação do ser humano aos instintos animalescos. Já o CAVALO ALADO (Pégaso) ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação CRIADORA. Na literatura clássica há numerosas alusões a história de Pégaso que se tornou um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.
Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e na Piéria, lugares frequentados pelas MUSAS, filhas de Zeus e Mnemósine (Deusa da memória). Com um de seus coices, fez nascer à fonte de Hipocrene, que se acreditava ser fonte de inspiração dos poetas.


Uma reflexão para a mitologia e o símbolo de PÉGASO O CAVALO ALADO:
"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung 1920).
Para os iniciantes a MITOLOGIA:
Não confundam os cavalos. Ok... Rrrrsssss...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Poético Mitológico (A Confeitaria de Monstros)

Confeitaria para MONSTROS:
Receita: Quimera Grega


Ingredientes:
Ciúme
Inveja
Injúria
Falsidade
Calúnia
Desprezo
Traição
Ignorância


Modo de fazer:
Misture o ciúme com a inveja com algumas raspas de falsidade. Reserve numa tigela, bata a calúnia com o desprezo até obter a traição. Junte os deboches aos poucos até que a injúria cresça.
Adicione a falta de apreço e a desconsideração pela honra da pessoa. Continue a bater, arrume alguns aliados para rebaixar e humilhar e menosprezar o outro ou aquele que não faz parte de sua simpatia. Despeje numa forma untada de arrogância e leve para assar em forno bem quente, durante vários anos. Desenforme a Quimera. Use a fofoca para espalhar a injúria como cobertura.
Está pronto!
Rendimento:
Suficiente para detonar qualquer um. Lembre em servir em pequenas porções para não cair à máscara.
De acordo com a versão mais difundida da lenda, a quimera era um monstruoso produto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente e o gigantesco Tífon. Outras lendas a fazem filha da hidra de lerna e do leão de Neméia, que foram mortos por Hércules. Em linguagem popular, o termo quimera alude a qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de elementos disparatados ou incongruentes.
O que eu poderia dizer para tal monstruosidade e crueldade:
"A calúnia e a injúria são as armas prediletas dos ignorantes" (Oscar Wilde).
Ou
"É pior cometer uma injustiça do que sofrê-la, porque quem comete transforma-se num injusto e quem a sofre não" (Sócrates).