segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Poético Mitológico: (As Asas de Dédalo)



Dédalo era um arquiteto e artesão inteligente e engenhoso, o labirinto onde vivia o Minotauro, em Creta, tinha sido construído por ele. Ícaro era seu filho e ajudante. Dédalo e o filho foram presos em sua própria criação o Labirinto. Dizem que ele foi aprisionado mais tarde, depois da fuga de Teseu, Minos achou que tinha sido ele quem ensinou a Adriadne o truque do novelo de lã.
Ele não foi trancado no labirinto, mas numa torre, impossível de escapar.
Dédalo e seu filho queriam a liberdade. Mais só existia um jeito de escapar pelo ar.
E foi o que fez. Observando os pássaros que voavam, teve a ideia de construir asas.
Ele se apropriou de diversas penas de diversos pássaros e também atraiu abelhas para produzir a cera.
Ele construiu asas para si mesmo e para seu filho. E disse: Vamos fugir voando sobre o mar.
Mas tenha cuidado, não voe muito baixo por causa da umidade, e também muito alto pelo falo do calor intenso do sol (O deus Apolo).
Mais Ícaro eufórico com o voo se esqueceu dos conselhos do pai, e tentava ir cada vez mais alto.
O calor derreteu a cera que prendia as penas e Ícaro perdeu o equilíbrio e despencou para o fundo do mar.
Dédalo perdeu o filho em busca de liberdade, mas construiu um templo para Apolo e depositou como oferenda as asas que tinha o salvado.
Enfrentar o monstro. Qual é o Monstro?
Então o enfrente.
“Talento não é nada. Coragem é tudo! você tem coragem para mostrar o talento com que nasceu? o que realmente conta é coragem" (Woody Allen).
O que é uma pesquisa? É uma fusão, mistura ou coletânea de ideias que possibilita criar um todo. As diversas penas de diversos pássaros possibilita a criação, nada vêm do nada, todos tem um referencial, para produzir algo. O importante é a mistura feita, para criar um todo. O equilíbrio é fundamental para uma boa receita.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Poético Mitológico: (Hefesto o Inventor)



Monte Olimpo e Olímpicos são duas famosas revistas de fofoca, mexerico e intrigas nada contra mais prefiro outra linha de revista (Poético Mitológico) que busca uma pequena reflexão sobre o comportamento dos deuses mitologicos.
Continuando o desfile dos deuses gregos, hoje o assunto é HEFESTO.
O artista celestial ou para alguns críticos, o artesão divino. Era filho de Zeus e de Hera e, como nascera coxo (manco), sua mãe o atirou para fora do céu. Outra versão diz que Júpiter atirou-o para fora com um pontapé devido á participação dele em uma briga dos pais, e o defeito seria consequência dessa queda. Também era o deus do fogo, que produzia muitos objetos e acessórios utilizados pelos deuses, inclusive os raios de Zeus.
Era considerado o deus mais feio dos deuses e personificava a inventividade e a criatividade. Ele foi rejeitado pelos pais e expulso do Monte Olimpo, lugar onde só o poder e a aparência tinham importância. Suas qualidades são desvalorizadas no mundo atual e com certeza terá muita dificuldade de fazer sucesso.
Assim como Adão e Eva foram expulsos do Paraíso, Hefesto caiu na terra e o sofrimento e a necessidade de trabalhar são decorrentes de sua expulsão do Olimpo.
Mais, tarde, casou-se com Afrodite, que lhe foi destinada por Zeus como pagamento dos raios que tinha feito.
A beleza e o Amor foram valores negados a Hefesto desde seu nascimento, uma bela mulher, como a deusa Afrodite, pode ser a musa inspiradora que provoca seus sentimentos.
O casamento de Afrodite e Hefesto é a personificação entre a habilidade para trabalhar com as mãos e a beleza produzida por ela. O mito do objeto artístico.
Hefesto é monógamo, fiel e espera que sua parceira também o seja. Para ele só o trabalho dá profundidade e sentido a sua existência.
Hefesto e seu lema:"O único lugar aonde sucesso vem antes de trabalho é no dicionário" (Vidal Sassoon, 1928).

sábado, 20 de dezembro de 2008

Poético Mitológico (A Esfinge)



O que é uma esfinge: Entre os egípcios e os gregos, monstro fabuloso com corpo de leão e cabeça de gente, ou no figurativo pessoa enigmática, misteriosa. Num primeiro momento, há multiplicidade de deuses, mas todos momentâneos, ainda sem uma definição clara. Depois surgem deuses funcionais, ou seja, o homem passa a recorrer a entidades que devem protegê-lo. Num terceiro momento surge um deus pessoal, que é capaz de sofrer e agir como os homens.
Uma pequena pista:
"A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte" (Mahatma Gandhi).

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Poético Mitológico (Ares e a Discórdia)

Ares (Marte), deus sanguinário e detestado pelos imortais, nunca teve grande importância entre as populações helênicas. Deus da GUERRA, filho de Zeus e Hera. Mesmo sendo filho dos senhores olímpicos, não era muito estimado pelos outros deuses. Estava sempre acompanhada de Éris, divindade da discórdia. Sua figura surgiu na época em que o ferro passou a ser utilizado para a fabricação de espadas e escudos, e os exércitos passaram a ter normas precisas para ataque e defesa. Ares era a representação do caráter violento do comportamento humano.
Aliais sobre violência o ser humano é mestre:
Pesquisamos alguns livros da história mundial, não vão faltar guerras, disputas, revoluções e rebeliões, sem dúvida é um deus que foi muito solicitado pelo comportamento humano.
Para mim Ares é a representação do primitivismo da ignorância humana.
Sobre a Discórdia, ela tem grande importância na mitologia, pois foi ela que causou a ruína de Tróia, atirando a maça de ouro entre as deusas. Homero retrata a Deusa Discórdia como:
"Deusa que, fraca no nascimento, cresce e em breve oculta à cabeça no céu, enquanto os pés lhe permanecem na terra; é ele que, atravessando a multidão dos guerreiros, derrama em todos os corações o ódio fatal, precursor da carnificina. Faz retumbar a voz, dá gritos alucinantes, terríveis, e gemidos do soldado que morre e, quando todos os deuses se retiram do combate, é a única que permanece no campo de batalha para dar, como pasto aos olhos, o espetáculo dos mortos e dos moribundos".




Ares (Marte)
Sombras de Reis
Cães de Guerra
Apólogo, fábula, parábola, não importa.
As classificações
O pesadelo angustioso
O homem sufocado
Horror desnudando e descarnando
Torturadores
Querem uma palavra feia
Quando a realidade aparentemente se
Apagou, é preciso recriá-la.
Os mortos não falam
Queima de arquivos
Verdade tão pobre
Da alma humana
A Guerra
O principio do fim
Abutres mecânicos
Gregos contra Gregos
Este é o túmulo
Ares se olhar fulgurante
A destruição sobre suas cabeças
O açougue humano
A coroa da vitória
Tingida de sangue
Vestida de dor e Vergonha
A Deusa Discórdia
Pobreza, Pobreza, Pobreza...
Cega espiritual.


(Rodrigo Ladir)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Poético Mitológico: (O Escudo de Atena)

Dúvidas:



Alguns historiadores chegaram a duvidar se realmente Homero existiu e se as suas duas obras famosas foram escritas por ele mesmo.


Curiosidade:


Segundo Homero, os deuses são antropomórficos (ou seja, têm forma de homem ou mulher); alguns deles são forças da natureza; nascem, porém não morrem nem envelhecem.

Poético Mitológico: (O Reflexo do Escudo de Atena)



Quando pensei em uma entidade ou persona que personificava a serenidade e a sabedoria características do espírito grego, recorri a Deusa da sabedoria e da guerra. Atena padroeira das artes domésticas. Nasceu na ocasião em que Zeus teve uma forte dor de cabeça e mandou que Hefesto, o deus ferreiro, lhe desse uma machadada na fronte; daí saiu Palas Atena. Era guerreira, mas inimiga da violência e opunha-se a Ares (Deus da Guerra) usando a estratégia racional e a sensatez para vencê-lo. Para ela, a guerra não era violência e brutalidade, e sim, uma ocasião para exercer a inteligência. Assim, consagrou-se como a deusa da estratégia e da tática.
Era bondosa e próxima dos mortais, ajudo-os a viver e ensinando-os a domar cavalos, tercer e fazer cerâmica.
Atena
Representa a reflexão
Meditar para tomar consciência
Deveres e poderes,
Senso de justiça,
Espírito de pesquisa,
Força mental.
Concentração
Tenaz e perseverante,
Amadurecer internamente e
Relacionar-se consigo mesmo,
Artes metalúrgicas
Nasceu já armada.
Para Atena: “A pintura não é feita para decorar as moradias. É um instrumento de guerra ofensiva e defensiva contra o inimigo" (Pablo Picasso).
Seu inimigo mortal: A ignorância Humana.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Poético Mitológico: (A Viagem para a luz de Afrodite se quiser)



Asas da imaginação
Poetisa da ilha de Lesbos
Cânticos dos cânticos
LUZ
Espelho de um tempo
Desfez os limites da memória
O espelho não é um ego trip
Ilustração para poema
Acordes de uma lira
Uma pitada de Lês Demoiselles d'Avignon
Difusa luz que cega
Viagem para Luz
De Afrodite se quiser
Na peculiar Arte de Amar.
(Rodrigo Ladir)


Um poema para imaginar:
"É o jogo mais divertido desse mundo afora,
Um jogo que renova frequentemente
A ardência:
O que me agrada é muita inteligência
Não se necessita e em nada colabora.
Ora, adivinha como este jogo se nomeia.
Você, assim como nós, o joga;
E diverte tanto a bela quanto a feia.
Seja dia, seja noite, é agradável a qualquer hora,
Porque se vê claramente sem candeia.
Ora, adivinha como este jogo se nomeia.
O belo do jogo é que o marido o ignora:
É com o amante que este prazer granjeia.
É a assistência, para os lances definidores,
Se dispensa. Nunca há pelejas.
Ora, adivinha como este jogo se nomeia".
(Contos e Novelas em Versos, de Jean de La Fontaine)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Poético Mitológico (Afrodite a Mais Bela)






Afrodite é a deusa da atração entre os polos opostos, o céu e a terra, o corpo e o espírito, a civilização e a natureza, o homem e a mulher. Ela tem o poder de transmutar o prazer sexual em êxtase espiritual, também representa o poder civilizatório pelo Belo, tão cultivado pelos gregos.

Afrodite além da deusa do amor, também é a deusa das flores. Estar preocupado com o cultivo e organização do jardim ´r uma forma de cultuar Afrodite simbolicamente.

A uma história que diz do pedido de Hera (Senhora do casamento sagrado e do Olimpo) para Afrodite que lhe cedesse seu cinto, pelo qual encantava poderosamente deuses e homens. Este mito retrata a necessidade de integração de Hera (deusa do casamento) ao poder sexual de Afrodite para a perpetuação de seu hieros gamos, seu casamento sagrado com Zeus.
Sobre o mito da transformação de Afodite e a mulher de Pigmalião é outro capitulo.

Poético Mitológico (Vênus e o Amor)


Vênus
Também chamada de
"Fortuna Menor"
Planeta menor, quente e úmido
É o Amor
Simboliza as manifestações afetivas
Beleza e desejo de agradar
Gosto artístico e refinado
Deusa das artes
Mais também é negativa
excessos
ou para alguns
perversão
Sentimentos impulsivos
e muito ciúme.
Mais o seu forte é
o afeto.