terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Poético Mitológico (Ares e a Discórdia)

Ares (Marte), deus sanguinário e detestado pelos imortais, nunca teve grande importância entre as populações helênicas. Deus da GUERRA, filho de Zeus e Hera. Mesmo sendo filho dos senhores olímpicos, não era muito estimado pelos outros deuses. Estava sempre acompanhada de Éris, divindade da discórdia. Sua figura surgiu na época em que o ferro passou a ser utilizado para a fabricação de espadas e escudos, e os exércitos passaram a ter normas precisas para ataque e defesa. Ares era a representação do caráter violento do comportamento humano.
Aliais sobre violência o ser humano é mestre:
Pesquisamos alguns livros da história mundial, não vão faltar guerras, disputas, revoluções e rebeliões, sem dúvida é um deus que foi muito solicitado pelo comportamento humano.
Para mim Ares é a representação do primitivismo da ignorância humana.
Sobre a Discórdia, ela tem grande importância na mitologia, pois foi ela que causou a ruína de Tróia, atirando a maça de ouro entre as deusas. Homero retrata a Deusa Discórdia como:
"Deusa que, fraca no nascimento, cresce e em breve oculta à cabeça no céu, enquanto os pés lhe permanecem na terra; é ele que, atravessando a multidão dos guerreiros, derrama em todos os corações o ódio fatal, precursor da carnificina. Faz retumbar a voz, dá gritos alucinantes, terríveis, e gemidos do soldado que morre e, quando todos os deuses se retiram do combate, é a única que permanece no campo de batalha para dar, como pasto aos olhos, o espetáculo dos mortos e dos moribundos".




Ares (Marte)
Sombras de Reis
Cães de Guerra
Apólogo, fábula, parábola, não importa.
As classificações
O pesadelo angustioso
O homem sufocado
Horror desnudando e descarnando
Torturadores
Querem uma palavra feia
Quando a realidade aparentemente se
Apagou, é preciso recriá-la.
Os mortos não falam
Queima de arquivos
Verdade tão pobre
Da alma humana
A Guerra
O principio do fim
Abutres mecânicos
Gregos contra Gregos
Este é o túmulo
Ares se olhar fulgurante
A destruição sobre suas cabeças
O açougue humano
A coroa da vitória
Tingida de sangue
Vestida de dor e Vergonha
A Deusa Discórdia
Pobreza, Pobreza, Pobreza...
Cega espiritual.


(Rodrigo Ladir)

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